A combinação entre limão e sol é altamente perigosa para a pele, por ocasionar queimaduras no local de contato. Essa reação, chamada de fitofotodermatose, provoca uma inflamação e pode desenvolver não só manchas escuras, como também bolhas grandes semelhantes a queimaduras de segundo grau. A gravidade depende de três fatores: contato, tempo de exposição solar e sensibilidade individual.
Para evitar o quadro, os cuidados começam ao cozinhar, comer ou beber determinados alimentos. E, apesar de ser o vilão mais conhecido, o limão não é o único: frutas cítricas, arruda, cenoura, aipo, salsinha, coentro, erva-doce, anis, funcho e figueira também são alimentos que produzem a substância chamada furocumarina, que causa o tipo de queimadura quando há contato com a radiação ultravioleta, como explica Isis Veronez Minami, dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos.
A médica dá dicas de como evitar o problema.
Para todos esses alimentos, a indicação é sempre lavar bem as mãos, a boca e o rosto usando água e sabão. O filtro solar, apesar de não ser capaz de prevenir sozinho este tipo de queimaduras, é indispensável para atenuar o problema, caso ocorra, e para proteger a pele contra os raios ultravioletas
Lesões por exposição solar geralmente surgem dentro de 24 horas e são percebidas por conta da vermelhidão que provocam e que pode evoluir para bolhas maiores, nos casos mais graves, deixando posteriormente o local com manchas escurecidas. “Ao perceber os primeiros sinais, é necessário não se expor mais ao sol, usar hidratante e filtro solar. A inflamação com vermelhidão desaparece em poucos dias, mas depois dessa etapa surgem as manchas escurecidas que podem permanecer por mais tempo dependendo da atenção com a exposição solar posterior. Por isso, é sempre indicado procurar um especialista”, alerta.
Com informações do Hospital Edmundo Vasconcelos/Tree Comunicação